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terça-feira, 14 de agosto de 2012

Descartes - Breve Vida e Obra

Descartes
1596-1650

Pela crítica à herança cultural do passado e pela lucidez com que tentou construir um novo sistema. René Descartes é considerado universalmente o pai da filosofia moderna.
Filho de uma família nobre, Descartes nasceu em La Haye (França) e fez seus primeiros estudos no célebre colégio dos Jesuítas de La Flèche. Em 1616, diplomou-se em direito pela Universidade de Poitiers; dois anos depois, alistou-se como voluntário na Guerra dos Trinta Anos, em defesa da liberdade da Holanda. Depois dessa breve experiência militar foi para Paris, onde ficou até 1628. Nesse período, escreveu o seu primeiro ensaio importante – Método de Racionar Corretamente – , publicado postumamente em 1710. O anseio por uma vida isolada e solitária convenceu-o a abandonar Paris e mudar para Holanda, onde, exceto por suas viagens, permaneceu até 1649. Nesse ano, aceitou o convite da rainha Cristina, desejosa de aprofundar estudos filosóficos, e partiu para Estocolmo, na Suécia, onde morreu de pneumonia pouco depois. Temeroso de um julgamento negativo por parte dos jesuítas e intimidado pelo processo movido contra Galileu pela Inquisição, decidiu não publicar o texto que considerava mais importante: Mundo ou Tratado da Luz.

Obras: Mundo ou Tratado da Luz (1629-1633); Dióptica, Meteoros e Geometria (1637); Discurso sobre o Método (1637); Meditações Metafísicas (1641); Os Princípios da Filosofia (1644); As Paixões da Alma (1649). 

O método para raciocinar corretamente

O Problema: Quais são as peculiaridades do pensamento científico? Existe um método que evite o erro?

A Tese: Todos os filósofos empenhados na revolução científica do século XVI e XVII desenvolveram reflexões sobre o problema do método. A questão nascia de uma consideração histórica: se mesmo as personalidades dotadas de enorme inteligência como Aristóteles haviam cometido erros às vezes grosseiros, como no caso da astronomia e da medicina, é evidente que o cientista não pode simplesmente confiar nas próprias habilidades intelectivas e deve ter um método que garanta a legitimidade dos resultados. Portanto, o pensamento científico deve se estruturar conforme processos próprios, diferentes daqueles usados na vida cotidiana. Bem distante da opinião comum é a idéia de Descartes de que a investigação científica deve ser absolutamente desinteressada – ou seja, indiferente a qualquer utilidade ou interesse social.
NICOLA, Ubaldo. Antologia Ilustrada de Filosofia - Das origens à idade moderna.São Paulo, Ed. Globo.2002. pp.119,120.

Veja, também:
Ser ou Não Ser? Descartes
Dúvida (2009) - Um filme de John Patrick Shaley
Descartes (1974) - Um filme de Roberto Rossellini

Veja, agora, com atenção. Descartes - Vida e Obra

7 comentários:

  1. Já havia ouvido falar dele, mas não havia lido nada a respeito - ainda não tenho aulas de filosofia. Gostei muito do blog, bem diferente e culto. Gostei dos posts abaixo sobre alguns filmes do Bergman - acredita que não assisti nenhum dele ainda? Minha mãe disse que eu deveria. Enfim, adorei aqui e já estou seguindo. Abraços.

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  2. Olá, Iza. Seja bem-vinda, aqui. René Descartes é um filósofo que contribui de maneira fundamental para o desenvolvimento do pensamento racional. Não é atoa que ele é reconhecido como o "Pai do racionalismo". A respeito de Bergman sou suspeito em dizer alguma coisa. Sou, apenas, fã. Um abraço...

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  3. Não tenha Dúvida quanto a isso, Gilberto. Um abraço...

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  4. Grande Maxwell,
    Estou vendo Descartes esse ano na Universidade, é incrível observamos como alguns de seus ideais continuam tão ligados em nosso dia a dia.Ótimo Post...

    Grande Abraço...

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  5. Olá amigo Maxwell,só agora estou voltando, estive fora por estes dias.
    Adorei saber um pouco da vida de Descartes e suas idéias, sempre aprendemos com você!
    Ah, soube que houve uma sessão de filmes do Bergman na estação ciência, pena que já acabou.
    Belos dias e muita luz amigo! bjs
    Ana

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  6. Olá, Jefferson. Que bom que estejas estudando Descartes. É um dos Grandes da Filosofia. Um abraço...
    ********************************
    Oi, Ana. Que bom revê-la, mais uma vez, aqui. Fico feliz que tenhas voltado. Obrigado pela palavras. Descartes e Bergman é dos meus pratos preferidos. Um abraço...

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