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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Eu, Etiqueta - Carlos Drummond de Andrade


Nasceu em Minas Gerais, em uma cidade cuja memória viria a permear parte de sua obra, Itabira. Seus antepassados, tanto do lado materno como paterno, pertencem a famílias de há muito tempo estabelecidas no Brasil. Posteriormente, foi estudar em Belo Horizonte, no Colégio Arnaldo, e em Nova Friburgo com os Jesuítas no Colégio Anchieta. Formado em farmácia, com Emílio Moura e outros companheiros, fundou "A Revista", para divulgar o modernismo no Brasil. Em 1925, casou-se com Dolores Dutra de Morais, com quem teve sua única filha, Maria Julieta Drummond de Andrade. No mesmo ano em que publica a primeira obra poética, "Alguma poesia" (1930), o seu poema Sentimental é declamado na conferência "Poesia Moderníssima do Brasil", feita no curso de férias da Faculdade de Letras de Coimbra, pelo professor da Cadeira de Estudos Brasileiros, Dr. Manoel de Souza Pinto, no contexto da política de difusão da literatura brasileira nas Universidades Portuguesas. Durante a maior parte da vida, Drummond foi funcionário público, embora tenha começado a escrever cedo e prosseguindo até seu falecimento, que se deu em 1987 no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua filha. Além de poesia, produziu livros infantis, contos e crônicas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Drummond_de_Andrade

Nesta poesia, "Eu, Etiqueta", o autor, revela toda nossa disposição doentia a buscarmos nas coisas uma realização pessoal. Nossa existência passa a ser trilhada não pelo que somos, senão pelo que temos. O Ter é mais importante que  o Ser. Esse Ser que se anula a cada instante que negamos nossa própria existência enquanto ser para ou outro. No mundo em que o dinheiro é o termômetro da nossa importância social e as coisas são o fim de nossas conquistas, o humano, ou melhor o ser humano é, apenas, um meio ou, simplesmente, uma mera ilusão. Escute com atenção essa poesia. Um abraço e até a próxima...

Eu, Etiqueta - Poesia

4 comentários:

  1. Adoro Carlos Drummond de Andrade. Principalmente QUERO:
    "Quero que todos os dias do ano
    todos os dias da vida
    de meia em meia hora
    de cinco em cinco minutos
    me digas eu te amo".

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  2. Oi, Gilberto. Drummond é fantástico. Sou fã. Um abraço...

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  3. E assim vamos deixando de ser humanos, e tornamos cabides, outdoors, qualquer coisa, menos humanos.

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  4. Nossa identidade e o q somos e não a aparência de e existir.

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